domingo, 24 de abril de 2011

Eu só queria um abraço...

Já não podendo mais esconder, e nem querendo, decidi conversar com a minha mãe. Foi difícil a decisão. Eu queria contar quando tudo estivesse mais tranquilo, e não chateá-la com meus erros. Mas o problema é que  nunca ficava tranquilo. Eu queria poupa-la. Era o que eu mais queria... E talvez ela nunca entenda a minha demora.

A chamei para o quarto, certifiquei que a porta estava fechada - como se tentasse evitar que a dor saísse dali - e depois de ouvir o silêncio penetrante eu comecei... Fui direto ao ponto, e novamente chorei mais do que disse. Daquela noite me esqueço das palavras que usei, mas nunca esquecerei aquele rosto de frustração. Eu estraguei tudo novamente!

Eu já sabia como seria complicado. Entretanto, achei que ela fosse estar ao meu lado. Eu queria que ela pelo menos dissesse algumas palavras, mesmo sendo mentiras... "Calma, ficará tudo bem" ou um singelo abraço. Como eu queria um abraço. Um afago materno...
Era só o que eu queria. Mas eu entendo mãe, pra você foi bem pior. Eu te desapontei. Desculpas. 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Aqui no fundo.

Meu amor, aqui no fundo, bem no fundo, ainda existe o amor.
Existe sim! Mesmo que eu diga que não, a vontade de sonhar a dois; a vontade de sentir o frio na barriga ao esperar alguém... A vontade de escrever e provocar um sorriso bobo.

:)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para que eu lembre: Eu sou feliz!

Minha escada.

A escada me espera, e mesmo que tudo conspire contra mim, ela ainda estará lá.
Ela me espera, sem pressa. Sabe que eu chegarei.

Que às pedras voem em minha direção
O fogo tente me pegar
As palavras me confundir
Pessoas podem me bater
Mas nunca, nunca, esquecerei quem sou!

Podem me puxar, que ela dará um passo para frente.
Podem colocar algo no meu caminho, que ela dará um passo para o lado.
Podem me amarrar, que ela me dará um canivete.
Podem tentar colocar coisas na minha cabeça, que ela estará lá para me lembrar:
Que sou feliz!
Só fico triste quando não percebo. 

domingo, 3 de abril de 2011

Castelo dos sonhos

Eu quero construir um castelo
Um castelo onde o pequeno possa brincar sem medo.
Sem o medo que me aflige hoje
Que ele possa conhecer aos poucos

Quero que fique pronto assim que chegar
Para protege-lo dos males do mundo
Os males que às vezes me incomodam
E que não ultrapassarão os muros

Mas já aviso: Lá é tudo muito simples!
Não tem o requinte nem o glamour da realeza
Mas tem muito amor, e uma simplicidade...
Que de certo, é a verdadeira Beleza!